sábado, 9 de junho de 2012

LEITURA E ESCRITA DIGITAL

          A apropriação da leitura e da escrita da linguagem, faz parte da formação do cidadão para poder pensar em inclusão social. O desenvolvimento da linguagem falada e escrita foi e é fator primordial para o desenvolvimento humano. Torna-se função e responsabilidade da escola, em especial, o acesso dos alunos na aquisição desses saberes.
          Para apimentar essa relação surge atualmente a leitura e a escrita digital, que apresenta características diferenciadas da leitura e escrita manual. Precisamos refletir e analisar o papel dessas novas ferramentas nas produções textuais e formação cultural e os entraves que possivelmente poderá proporcionar nesse processo.
          A leitura e a escrita digital traz um enorme avanço e um campo repleto de novas possibilidades e facilidades, mas cabe ao professor fazer o meio campo e direcionar essa ferramenta para a formação e construção crítica de conhecimentos e saberes para não cair no “engodo do papagaismo”, ou seja, mera repetição, o famoso “ctrl c e ctrl v”. É uma ferramenta riquíssima, embora não é o conhecimento em si, este precisa ser elaborado, construído e reconstruído e para isso o professor deverá dispor de metodologias e estratégias próprias do seu fazer pedagógico. A adoção de um laboratório de informática e a utilização de novas tecnologias, por si só, não salvarão a educação, o que realmente vai fazer a diferença é a postura do professor.
          Este texto não tem a utopia de desmistificar todas as inter/relações entre a leitura e a escrita manual e digital, mas sim potencializar uma discussão acerca deste tema crucial para nossos tempos, de grandes transformações sociais e culturais, onde a escola assume a centralização nessa caminhada para que a tão esperada inclusão aconteça com maior intensidade.

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